A linha de pesquisa “Dinâmica Econômica e Reestruturação Urbana e Regional” surgiu a partir de demandas que emergiram na pós-graduação e na graduação, respectivamente. O pano de fundo das pesquisas é que, nas últimas décadas do século XX, ocorreram mudanças profundas na organização espaço, por conta da incorporação maciça de novas tecnologias, transformações territoriais, acirramento da competição nas várias escalas e a busca por vantagens competitivas e revalorização do território como ativo e dinâmico. A convergência de processos como abertura econômica e desenvolvimento de novas tecnologias desencadeou a formação de um sistema econômico planetário. Nesse contexto, ao contrário da propalada ideia de fim da geografia, o espaço tornou-se elemento ativo na constituição das vantagens competitivas das empresas. Os espaços passaram a ser organizados em redes e, ao mesmo tempo, caracterizados pela descontinuidade, fragmentação e exclusão. Emergiu, assim, uma nova lógica territorial baseada na competitividade e no grau/capacidade de articulação no espaço das redes. As novas lógicas espaciais de localização dos capitais denotam a busca por espaços dotados de densidade material e imaterial – eixos de circulação e transportes, infovias, mão de obra qualificada, centros de pesquisa etc. -. As aglomerações metropolitanas, não metropolitanas e cidades médias e de porte médio têm passado por um processo de redefinição de seus papéis na rede urbana – configurando um processo de reestruturação urbana, que implica na alteração das relações entre estas cidades e outras em diferentes escalas – e por mudanças nas lógicas de organização dos espaços internos dessas cidades

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